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Blairo Maggi diz que tabela de frete deve respeitar sazonalidade do agro

Ministro da Agricultura defende que se for para estabelecer um piso, ele precisa ser o valor mínimo, deixando a lucratividade ser regida pela lei de oferta e demanda

Fonte: divulgação/blairomaggi.com.br

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defendeu nesta quarta-feira, dia 4, que a tabela de fretes, cuja medida provisória está em tramitação no Congresso, seja formada, de fato, por preços mínimos para transporte de mercadorias. “O governo propôs uma tabela de frete. Eu, como ministro, tenho outra posição, mas nós temos que buscar uma solução de governo, temos que buscar o entendimento dentro daquilo que foi definido”, disse. “Poderá haver uma tabela de frete? Poderá. Poderá haver preço de piso? Poderá. O que o setor não aguenta e não aceitará é ter, na tabela, preços em que o lucro das operações não atenda à sazonalidade da agricultura.”

Maggi lembrou que, em épocas de muitas mercadorias, os fretes são mais caros. “Em outras épocas, com menos mercadorias, você paga fretes menos caros. É a lei da oferta e da procura”, disse. “Uma tabela de custo mínimo pode ser absorvida? Pode. Mas ela tem que ser o mínimo, e a lucratividade e a competitividade devem vir em função de quanto é transportado e quanto as pessoas se envolvem nisso”, acrescentou.

O ministro citou, ainda, efeitos negativos trazidos pela greve dos caminhoneiros, entre o fim de maio e o início de junho. “Em Mato Grosso mesmo, que depende que a soja seja retirada o mais breve possível, começa uma colheita de milho, de mais de 30 milhões de toneladas. E não se sabe exatamente onde será colocada”, afirmou. De acordo com Maggi, a situação vai gerar um “pico inflacionário”, “porque não estamos falando apenas sobre grãos”. “Estamos falando de todo tipo de transporte, que vai encarecer, e isso vai ser repassado aos preços.”

O ministro pontuou que o Congresso deve votar, entre esta quarta e quinta-feira, a medida provisória que cria a tabela de frete. “Aí tem a publicação e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) chama todos os envolvidos para, em base técnica, dizer qual é esse preço mínimo do frete”, explicou. Ele evitou, no entanto, citar uma data para que toda a questão esteja resolvida. “O mais breve possível. Se Congresso não votar antes do recesso, isso vai para agosto. E os problemas são aumentados”, acrescentou.

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