O mercado físico de boi gordo teve um dia de poucos negócios nesta quinta-feira (29) com preços pressionados.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, os frigoríficos ainda desfrutam de uma frente de relativo conforto em suas escalas de abate, oferecendo as condições necessárias para testar preços mais baixos.
Até foram evidenciadas algumas negociações com preço acima da referência média para animais padrão China em setembro. No entanto esse tipo de movimento findou na última semana.
“A incidência de contratos a termo foi outro elemento que justificou a ação dos frigoríficos, garantindo o conforto das escalas”, diz Iglesias.
Ainda segundo o comentarista, a política monetária adotada pela China, visando a valorização do Yuan, teve como efeito colateral uma atuação mais tímida dos importadores chineses no final do mês.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 292. Já em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$267.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 258. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 287.
Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 260 .
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista volta a se deparar com lenta reposição, resultando novamente em queda dos preços da carne bovina.
Contudo, de acordo com Iglesias, o potencial de reajustes para cima dos preços aumenta à medida que o mercado se aproxima da virada de mês.
“Esse é o período em que a maior apelo ao consumo em função da entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.”, destaca Iglesias.
Então, o quarto dianteiro do boi teve grande queda e foi cotado a R$ 15,50. Já a ponta de agulha, também despencou tendo preço de R$ 15,40.
Por fim, o quarto traseiro teve preço de R$ 20,70 por quilo, queda de R$0,30.