O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta quinta-feira (12). Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, os frigoríficos em geral ainda se deparam com uma posição de maior conforto em suas escalas de abate, atendendo entre cinco e sete dias úteis, em média. “A incidência de contratos a termo e a utilização de confinamentos próprios torna o quadro ainda mais tranquilo para os frigoríficos de maior porte”, assinala Iglesias.
Mesmo nesse ambiente mais favorável, os frigoríficos não exercem pressão sobre o mercado, mantendo a fluidez dos negócios. “Também é relevante destacar a redução do diferencial de base entre São Paulo e estados como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, com negociações realizadas praticamente no mesmo patamar de preço”, disse o analista.
Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 na modalidade à prazo. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 314. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 308, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 314 a arroba.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios oferece menor expectativa de reajustes duranteb a segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. A carne de frango ainda detém a predileção do consumidor médio em detrimento da carne bovina, que permanece em um patamar bastante proibitivo. “Mesmo com o potencial avanço da demanda doméstica, novos avanços dos preços da carne bovina são limitados por este fator”, disse Iglesias.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 17 por quilo. O quarto traseiro teve preço de R$ 21,25 por quilo, estável. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 17 por quilo, estável.