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Brasil deverá exportar gado vivo para a Malásia

Atualmente, Brasil tem 36 estabelecimentos de pré-embarques de animais vivos. Do total, 16 estão no Pará. 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá assinar protocolo sanitário com a Malásia para que o Brasil exporte bovinos vivos destinados ao abate e à reprodução no país asiático.

A previsão é que, em até 30 dias, técnicos do governo malaio que visitaram o Pará – principal exportador brasileiro de gado em pé – enviem relatório para viabilizar o início das negociações. A informação é da coordenadora-geral de Trânsito e Quarentena Animal do Mapa, Judi Maria da Nóbrega.

Segundo ela, dois técnicos do Serviço Veterinário da Malásia (DVS na sigla em inglês) visitaram o Brasil. Primeiro, eles foram  ao laboratório do Instituto Biológico, em São Paulo. No Pará, estiveram em quatro propriedades rurais usadas para quarentena antes do embarque de gado vivo. “Os veterinários ficaram muito satisfeitos com a estrutura e com os controles sanitários das unidades”, disse Judi. Atualmente, o Brasil tem 36 estabelecimentos de pré-embarques de animais vivos (EPEs). Do total, 16 estão no Pará.

De acordo com Judi, as condições sanitárias do país impressionaram tanto aos malaios que eles também pediram informações sobre a produção de búfalos e ovinos. Esses animais podem vir a ser incluídos no protocolo entre o Brasil e a Malásia.

O país asiático está buscando diversificar seus fornecedores de gado vivo. Hoje, os malaios importam cerca de 250 mil cabeças/ano de bovinos vivos.

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