O Brasil pretende ampliar as exportações de celulose para China, Estados Unidos e União Europeia, de acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). A meta do setor de produtos florestais será integrada ao planejamento das ações da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para este ano.
Segundo o Mapa, o país já participa com 45%, 71% e 69% dos respectivos mercados e avalia que há potencial para expandir as vendas. Em 2015, a quantidade de celulose exportada bateu recorde na série histórica, iniciada em 1997.
Produtos florestais são um dos recordistas de exportação do agronegócio, ficando atrás apenas da soja e das carnes. O volume exportado de celulose em 2015 cresceu 8% em relação a 2014, atingindo 11,97 milhões de toneladas.
De acordo com a análise do Mapa, essa alta competitividade no mercado internacional é resultado da produtividade do eucalipto no país, que pode render até 44 m³/ha/ano, enquanto nos países concorrentes mais importantes os números variam de 6m³/ha/ano na Suécia a 25 m³/ha/ano na África do Sul. O ministério ainda aposta nas controversas árvores geneticamente modificadas para melhor o desempenho no mercado.