O Brasil tem a segunda maior frota de aviões e helicópteros voltados à atividade agrícola, atrás somente dos Estados Unidos, mostra estudo do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola). Em 2017, eram registradas 2.115 aeronaves, 2.108 delas aviões, segundo o levantamento realizado pelo consultor Eduardo Cordeiro de Araújo, com base em informações do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O número representa alta de 1,5% na comparação com 2016, e de 46,2% nos últimos dez anos. A maior frota pertence aos Estados Unidos, 3.600 aeronaves. O México ocupa o terceiro lugar no ranking global, com 2.000 aviões e helicópteros, e a Argentina, a quarta posição, com 1.200 aeronaves.
De acordo com o estudo, Mato Grosso tem a maior quantidade de aviões e helicópteros registrados, 464, seguido do Rio Grande do Sul, com 427, e de São Paulo, com 312. O maior crescimento da frota no ano passado foi verificado em Minas Gerais. Em 2016, eram 71 veículos e, em 2017, 82, incremento de 15,5%.
O setor agrícola utiliza aeronaves para distribuir sementes e aplicar defensivos e fertilizantes nas lavouras. No Brasil, há 244 empresas de aviação agrícola. Ela detêm quase 68% da frota nacional, ou 1.435 aeronaves, de acordo com o levantamento.
Outros 659 aviões estão sob controle de 565 operadores privados – agricultores e cooperativas que possuem seus próprios veículos. Os 21 aviões restantes pertencem ao governo federal, a administrações estaduais ou ao Distrito Federal. Quase 60% da frota foi fabricada pela brasileira Embraer.