A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), abriu na última semana uma consulta pública sobre o uso de drones para pulverização. A consulta é específica para drones de Classe 2 (com peso máximo de decolagem maior que 25 kg e menor ou igual a 150 Kg).
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O uso de drones no campo pode estar caminhando para uma regularização oficial, já que o assunto também foi tema de debate em uma consulta pública pelo ministério da Agricultura (Mapa), com o objetivo de regulamentar a utilização de equipamentos menores nas lavouras.
Para Silvia Fagnani, sócia da Think Brasil, o Brasil, como uma potência agrícola, já deveria ter uma legislação específica sobre o uso de drones para a atividade no campo. “Grande parte dos países é com destaque na agricultura já tem uma regulamentação mais ampla sobre uso de drone. O Brasil ainda caminha para obter esse avanço a partir da consulta promovida pelo Mapa”.
De acordo com Silvia, a China é pioneira no uso de drones no campo, com 100 mil equipamentos nas lavouras. No Brasil, o número chega a apenas 1,5 mil.
“É irreal pensar que vamos alcançar os chineses, mas existe uma grande tendência de crescimento sim, pois os drones são uma ferramenta muito segura, que complemente o trabalho de pulverização terrestre e aérea”.
“Hoje essa tecnologia já é encontrada a preços mais acessíveis tanto para agricultores quanto para empresas de avião agrícola, que hoje fazem o uso de drones para complementar as ações de aplicações aéreas”, complementa Silvia.