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Caiado aciona Dilma por incitação ao crime e lesão ao erário

Senador também incluiu na representação por incitação ao crime os ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, além do chefe do cerimonial da Presidência, Renato Mosca

Fonte: divulgação

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), ingressou nesta terça-feira, dia 5, com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) acusando a presidente Dilma Rousseff e funcionários do governo de infringir a lei ao promover eventos no Palácio do Planalto em defesa pessoal da mandatária. Os crimes citados contra a presidente são de prevaricação, improbidade, incitação ao crime e lesão ao erário (dinheiro do qual o governo dispõe para administrar o país).

O documento também alega a prática de incitação ao crime por parte do secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Aristides Santos. No evento realizado no Palácio do Planalto na última sexta, dia 1º, Santos falou em invadir espaços particulares em represália ao processo de impeachment. 

Para Caiado, a fala não só configurou a prática de incitação ao crime por parte dele e de Dilma, que estimulou o conflito à parcela da população e dos parlamentares favoráveis ao impeachment; como também levou ao ato de prevaricação da presidente, ao não noticiar a conduta criminosa ao Ministério Público.

Ainda estão citados na representação os ministros Jaques Wagner (gabinete pessoal) e Ricardo Berzoini (secretaria de governo), além do chefe do Cerimonial da Presidência, Renato Mosca.

Caiado ainda cita que Dilma e seus ministros praticaram atos de improbidade e lesão ao erário ao promover em espaço público, com verba da União, reuniões de cunho político e autopromocional.

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