O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), comemorou o acordo.
– Prevaleceu o bom senso, um projeto desta magnitude, há que ter uma maioria para votação – disse.
A decisão não foi aceita por PCdoB, Pros e PSD. Autor do requerimento que pediu a retirada de pauta dos destaques, o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), afirmou que o tema das terceirizações somente deveria ser discutido após a votação das Medidas Provisórias (MP) do ajuste fiscal, que alteram regras de pensão, seguro-desemprego e outros direitos trabalhistas.
O texto-base do PL da terceirização foi aprovado na semana passada, mas ainda restam analisar mais de 30 destaques que alteram pontos do projeto. O mais polêmico trata da liberação da terceirização de atividades-fim, atualmente proibida pela Justiça do Trabalho.
Na terça, dia 14, quando os destaques começaram a ser votados, foi aprovada proposta que retira a possibilidade de as regras de terceirização serem aplicadas Às empresas públicas, Às sociedades de economia mista e a suas subsidiárias e controladas, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.