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Diversos

Campeão olímpico pelo Brasil se dedica à paixão por cavalos

Serginho é considerado o melhor líbero de todos os tempos no vôlei e hoje é um investidor das raças mangalarga marchador e campolina; conheça a história dele

Foto: Fábio Santos/Canal Rural

Bicampeão olímpico pela seleção brasileira e com duas medalhas de prata no currículo, o jogador de vôlei Sérgio Dutra tem mostrado nos últimos anos a sua aptidão com cavalos da raça mangalarga marchador. Serginho, como é conhecido pelo grande público, tem 42 anos e já se aproxima do fim da carreira como atleta.

Natural de Diamante do Norte, no Paraná, ele passou a maior parte da vida em Pirituba, periferia da capital paulista. Apesar da vida urbana, a paixão por cavalos se aflorou ainda da infância, graças ao seu avô Francisco, que manteve as raízes no interior do Paraná.

“A paixão por cavalos veio por causa do meu avô, que morava lá no Paraná. Todas as férias escolares eu ia para a casa dele e, com dez anos, aprendi a montar”, contou ao Canal Rural.

Com o passar dos anos, Serginho passou do lazer para o profissionalismo. Criador de cavalos filhos de campeões, ele construiu  um haras em homenagem ao avô e é um frequentador assíduo de feiras agropecuárias. “Com o passar dos tempos conseguimos colocar nossos cavalos em pista. Eu crio animais de mangalarga marchador e campolina, que são duas raças de marcha, mas com morfologia completamente diferentes”, contou.

O haras Vô Chico fica na cidade de Jarinu, no interior paulista, e já conta com um plantel de respeito. “Lá nós temos excelentes exemplares, como filho de Favacho único, filha de Caxambu Beirute e neto do Trilho da Zizica, todos animais renomados.”

Favacho Único foi um animal que morreu no ano passado, mas que passou a sua genética para mais de 700 descendentes. Aos 14 anos, ele foi Reservado Campeão dos Campeões Nacional de Marcha, repetindo o feito aos 15 anos, se tornando o único garanhão número um da marcha picada por dois anos consecutivos.

O haras do jogador de vôlei participou da Nacional do Mangalarga Marchador deste ano com uma égua, que apesar de ter sido destaque no ano passado, não ficou entre os principais nomes em 2018. “ Isso mostra como há uma evolução contínua na raça. De um ano para outro, todos os criadores se preparam e ultrapassam grandes barreiras para conseguir o resultado”, disse Serginho, que prometeu voltar em 2019 para disputar os prêmios.

Do vôlei para a pista

O atleta define o esporte que o consagrou como uma paixão, mas reconhece que o cavalo também tem um lugar especial em seu coração. “O vôlei é o meu trabalho, onde eu ganho o sustento da minha família. O cavalo, por outro lado, também é apaixonante e se eu pudesse estaria montando todos os dias”, contou.

Para aliar as duas paixões, Serginho teve que se esforçar por muito tempo. Mas agora, que se despediu da seleção brasileira, vê o cavalo com mais tempo em sua vida. “Quando eu vivia a seleção brasileira era um pouco mais difícil aliar as duas paixões, porque viajava muito para fora do Brasil. Agora dá para ficar mais perto, principalmente de amigos que apoiam a raça”, disse ele.

E se depender do ex-líbero da seleção brasileira, a paixão por cavalo será passada adiante para sua família, assim como o seu avô fez há muitos anos. Ao lado do pai, Marlon, de 21 anos, Matheus, 19, e Martin Antônio, 10, seguem o caminho da família do mangalarga marchador.

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