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Censo Agropecuário 2017 avança em São Paulo

As informações coletadas nesta edição serão divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de março

Fonte: Reprodução

A cada dez anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza o Censo Agropecuário, com objetivo de conhecer a realidade dos produtores rurais e saber mais sobre o desenvolvimento agrícola nacional. Até fevereiro deste ano, a entidade estima visitar mais de cinco milhões de estabelecimentos, em cinco mil municípios.

Há cerca de três meses, os recenseadores estão passando de porteira em porteira, colhendo informações. A agente censitária do IBGE Vivian Farias de Lima conta que há uma meta: 20 questionários preenchidos por semana.

“Na maioria dos casos, a gente consegue encontrar o produtor. Ligamos e marcamos o melhor horário para falar com ele, mas ainda assim a gente tem casos um pouco complicados”, conta Vivian.

José Francisco Ifanger é produtor de hortaliças e mantém uma área de dois hectares, enquadrando-se na agricultura familiar. Esses são alguns dos dados relevantes para compor o novo mapa da agropecuária brasileiras. “Acho que é uma boa. Pelo menos os brasileiros ficam sabendo quanto de agricultura tem e como está”, afirma Ifanger.

Na região de Sorocaba, que abrange cinco municípios do interior de São Paulo, a pesquisa está adiantada: 2.500 estabelecimentos já foram visitados.

De acordo com o coordenador regional de Sorocaba, Paulo Rubens Leite, o território foi dividido em setores e os agentes vão identificando onde existem estabelecimentos. “Tem regiões que já estamos finalizando, outras que ainda não, mas a gente acredita que até fim de fevereiro estará 100% coberto. O IBGE vai começar a divulgar as informações a partir de março. No momento é a fase de coleta”, explica.

Para facilitar a coleta e também a transmissão do que é feito no campo, o instituto instalou um aplicativo em aparelhos que facilita o acesso, pois conta com GPS e questionário.

Atenção!

O produtor deve ficar atento às abordagens. O recenseador do IBGE deve estar devidamente identificado. O colete traz um QR Code que pode ser lido pelo celular. O código redireciona ao site do instituto, apresentando nome completo, matrícula e foto do agente.

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