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Com crise, consumo doméstico de frango e suíno deve ficar estável em 2016

Setor deverá continuar se apoiando nas exportações, que devem avançar para os dois produtos neste ano 

O consumo doméstico de carne suína e de frango deve ficar estável este ano no Brasil, em linha com o registrado no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No ano passado, o consumo per capita de carne de frango atingiu índice médio de 43,25 quilos, saldo 1,1% maior que o obtido no ano anterior. 

Já o consumo per capita de suínos atingiu 15,08 quilos por habitante/ano, índice 2,52% superior ao obtido em 2015. “A única maneira de ver reaquecido o consumo é ter menos gente desempregada”, afirmou nesta terça-feira, dia 12, o presidente da ABPA, Francisco Turra. “Vamos ficar parecidos com os índices do ano passado”, acrescentou o vice-presidente do setor de Aves, Ricardo Santin.

Exportações

Com isto, o setor deverá continuar se apoiando nas exportações, que devem avançar para os dois produtos este ano, nas projeções da ABPA. Os embarques brasileiros de suíno devem terminar 2016 com total de 710 mil toneladas embarcadas, avanço de 28% na comparação com o registrado no ano passado.

Conforme os números da ABPA, as exportações de carne suína totalizaram 353,3 mil de toneladas no primeiro semestre de 2016, desempenho 54,7% superior ao registrado no ano passado. A receita em dólar avançou 14,8%, para US$ 633,8 milhões. Apenas em junho foram embarcadas 61,322 mil toneladas, volume 29,5% superior ao mesmo mês de 2015.

A associação prevê aumento dos embarques no segundo semestre, principalmente para a Rússia, além da abertura de novos mercados e aumento do consumo global, segundo afirmou Ricardo Santin.

Em relação à Rússia (atual principal comprador de carne suína brasileira), Turra afirmou que espera mais fidelidade do mercado este ano. “Fizemos uma viagem com a ex-ministra Kátia Abreu (PMDB-TO) e pedimos mais fidelidade, fizemos isso solenemente”, afirmou. “Também há a volta do petróleo aos níveis de US$ 50 o barril que devem ajudar as compras de outros exportadores”, disse Santin.

Sobre a China, ele afirmou que a produção de frangos local deve ser reduzida este ano porque houve menor importação de matrizes de países que foram atingidos pela gripe aviária no ano passado. 

Santin citou ainda que as exportações de carne de frango pelos Estados Unidos, segundo principal exportador mundial atrás do Brasil, caíram no primeiro quadrimestre, enquanto as do Brasil avançaram. Os norte-americanos ainda se ressentem do surto de gripe aviária que atingiu a região no ano passado.

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