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Combustíveis: 'Não recebi pedido, pressão ou sugestão para baixar preço'

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse também que morte de general do Irã não deve gerar crise no mercado de petróleo

bomba de combustível etanol
O governo realizou uma reuni]ao nesta segunda para discutir a alta nos combustíveis. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse não ter sido pressionado pelo governo para reduzir o preço dos combustíveis. Ele participou de reunião na sede do Ministério de Minas e Energia com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Bento Albuquerque nesta segunda-feira, 6.

“Recebi manifestações do presidente e ministro de total respeito à lei”, disse ele, em referência à política de liberdade de preços. “Não recebi pedido, pressão ou sugestão para baixar preços. Existe liberdade total na prática para preço de qualquer derivado de petróleo.”

Crise no mercado de petróleo? 

Sobre a crise iniciada na semana passada – com o ataque norte-americano ao aeroporto de Bagdá, que resultou na morte do general iraniano Qasem Soleimani -, Castello Branco disse ser improvável que uma crise política se torne uma crise econômica.

Segundo ele, grande parte do polo de produção de petróleo está fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), formada majoritariamente por países do Oriente Médio.

Ele destacou que os Estados Unidos são grandes produtores de ‘shale gas’ e possuem um mercado que reage rapidamente a preços. “Isso desarma possibilidade de que preço elevado se mantenha por período longo”, disse. Ainda segundo ele, o baixo ritmo de crescimento da economia mundial previsto para este ano deve ajudar a conter os preços da commodity.