Conta de luz vai ficar mais cara no Rio Grande do Sul

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste tarifário anual em onze cidades. Tapejara, Carazinho, Selbach, Panambi e Ijuí estão na lista

Foto: Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, dia 17, o reajuste tarifário anual de quatro distribuidoras de energia que operam no interior do Rio Grande do Sul. As novas tarifas passarão a ser cobradas a partir de 22 de julho e vão incidir sobre 68,7 mil unidades consumidoras no estado.

O maior reajuste será aplicado aos consumidores atendidos pela MuxEnergia, que fornece o serviço para 11,5 mil unidades consumidoras nas cidades de Tapejara e Ibiaçá. Para estes consumidores, o aumento tarifário médio será 17,92%, dos quais 20,97% serão para os consumidores conectados em alta tensão e 15,92% para os clientes em baixa tensão, com impacto de 15,9% para os consumidores residenciais.

O segundo maior aumento recairá sobre as unidades atendidas pela concessionária Eletrocar que fornece energia para cerca de 37 mil unidades consumidoras nos municípios de Carazinho, Coqueiros do Sul, Chapada, Santo Antônio do Planalto, Colorado e Selbach. O aumento tarifário médio aprovado foi de 17,80%. Para os consumidores de alta tensão, o impacto médio nas tarifas será 23,59%. Já para os consumidores atendidos na baixa tensão, o reajuste médio será 15,40%, com impacto de 15,36% para as residências.

Para as cerca de 18,3 mil unidades consumidoras nos municípios de Panambi e Condor, atendidas pela Hidropan, o reajuste médio nas tarifas será de 10,63%, sendo 12,36% em média para os consumidores atendidos em alta tensão e de 9,68% na média para a baixa tensão, com impacto de 9,66% para os consumidores residenciais.

A Aneel aprovou ainda o reajuste anual do Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei), que atende 32,7 mil unidades consumidoras no município. Para os consumidores atendidos pela distribuidora, o aumento médio será 12,47%, com efeito médio de 13,43% nas tarifas da alta tensão e de 12,25% para os consumidores em baixa tensão, com efeito de 12,23% para residências.

De acordo com o órgão, ao calcular o aumento nas tarifas, conforme prevê os contratos de concessão, foram levados em conta a variação de custos associados à prestação do serviço. “O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais”, disse.