Uma série de ações estão sendo planejadas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, para garantir a sanidade animal e vegetal paulistas. O coordenador da CDA, Fernando Gomes Buchala, explicou que, por meio de um convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), serão encaminhados R$ 7 milhões para o investimento e custeio da produção de antígenos para o diagnóstico de brucelose, tuberculose bovina e influenza aviária.
O órgão pretende adequar o Serviço de Inspeção Sanitária do Estado de São Paulo (Sisp) ao sistema nacional. “Desta forma será possível ganhar competitividade no produto paulista para comercialização em todo o país”, diz Buchala.
Outras ações a serem implantadas pela Coordenadoria são o credenciamento de laboratório para agilizar o diagnóstico de mormo no estado, também a prevenção da influenza aviária, e a revisão do programa de vacinação da febre aftosa.
“Neste ano, completamos 20 anos de ausência da febre aftosa nos plantéis paulistas e começamos a ser provocados pelos órgãos internacionais e pela própria cadeia produtiva para rever o programa de vacinação, no sentido de retirá-lo gradativamente, trabalho que deverá ser feito paralelamente às medidas de controle de trânsito para evitar a reintrodução da doença em nosso plantel”, explicou o coordenador.
A regulamentação dos agroquímicos é outra prioridade do órgão em 2016. “Há uma licitação aprovada e um convênio firmado com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Secretaria de Meio Ambiente e o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) para a retirada e destruição dos agrotóxicos obsoletos nas propriedades rurais”, afirmou Buchala, ressaltando que o controle de resíduos e a regulamentação do uso dos agroquímicos será feito em parceria com o Instituto Biológico, da Secretaria.
O coordenador afirmou que o órgão fará colheitas de produtos como tomate, pimentão, morango, alface, goiaba, cenoura e pepino, que passarão por uma rotina de monitoramento e de controle de resíduos. “Temos também o compromisso de rever e atualizar a lei de conservação e fiscalização do solo agrícola e questões voltadas ao manejo integrado de pragas da citricultura”, finalizou.