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Agricultura

Apesar da pandemia, número de fretes do agronegócio se mantém estável

Setor foi o único que não teve queda significativa em março, com baixa de 1,4% nas entregas, segundo empresa. Projeção para abril também é otimista

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Serviço de fretes para o agronegócio deve cair no máximo 2% em abril, diz entidade. Foto: Agência IBGE Notícias

O transporte faz parte dos serviços essenciais autorizados a funcionar durante a pandemia. Mesmo assim, alguns setores do Brasil registraram queda, de acordo com a Fretebras, plataforma que conecta empresas e caminhoneiros.

O segmento de produtos industrializados teve o maior impacto em março, com queda de 38%. Já o setor de construção perdeu 34% dos serviços de entrega. O agronegócio foi o menos afetado, com baixa de 1,4%. 

Uma das maiores preocupações durante a quarentena tem sido o abastecimento da população. Para Bruno Hacad, diretor de operações da Fretebras, quando comparadas às dos demais setores, as entregas de hortifrútis, commodities e demais produtos agrícolas e agropecuários mantiveram, praticamente, o ritmo normal. 

“Obviamente, existe a preocupação com o abastecimento, mas pelo o que a gente tem observado, a expectativa é que se mantenha nesta linha. As entregas dos produtos que são a base para a alimentação devem continuar normal, pois a população precisa continuar comendo”, avalia.

Ainda de acordo com a empresa, o cenário para o agronegócio em abril também é positivo. “Olhando os nossos dados, a projeção é que neste mês a queda fique em torno de 1,4%, chegando, no máximo, a 2%. E aí sim, o setor de fretes em geral deve cair de 25 a 30%”.

 

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