Com o intuito de tentar conter a inflação, o Ministério da Economia anunciou na noite desta segunda-feira (21) uma medida com a retirada, até o fim deste ano, do imposto de importação do etanol e de alguns alimentos.
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Para o comentarista Miguel Daoud, a tentativa é válida, mas que a variação do imposto presente em cada estado, acaba deixando dúvidas de qual será a porcentagem utilizada para fixação.
“Temos estados com 32% de ICMS e outros com apenas 18%, então qual o valor será fixado? Você pode fixar um valor que acaba beneficiando os que cobram menos, em detrimento dos que cobram mais, é uma questão complicada que acabou sendo descartada pelos governadores que vão entrar até no Supremo para conversar unicamente sobre a questão do diesel”.
Já sobre a medida do Ministério da Economia, de zerar a tributação da importação de outros produtos, para ajudar nos impactos dos aumentos causados pela alta dos combustíveis, o comentarista não concorda com a proposta e diz que a medida não será benéfica para o agro brasileiro.
“Como o Brasil pode ser o maior produtor de soja do mundo e inventa que outros países venham aqui, peguem a soja mais barata e nos vendam óleo de soja mais barato. Com o café a mesma coisa, somos o maior produtor e exportador do produto e mesmo assim zeramos a tarifa.”