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Desaceleração econômica chinesa influencia queda de preços de alimentos, diz FAO

Declínio para as principais commodities, como leite, óleos vegetais, açúcar e cereais em um ano foi 15%, maior patamar dos últimos sete anos

Fonte: Divulgação/Pixabay

Os preços dos alimentos no mercado internacional registraram a queda mais acentuada dos últimos sete anos, resultado da queda de preços da energia e das inquietações devido à desaceleração econômica da China, disse hoje a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O declínio para as principais commodities, como leite, óleos vegetais, açúcar e cereais em um ano foi 15%, segundo a organização.

“O mais espetacular é a drástica queda nos preços em agosto”, disse o economista-chefe da FAO, Abdolreza Abassian, citado em um comunicado da FAO, que prevê que “a procura de abastecimento continuará a pesar sobre os preços”.

A FAO adianta que os cereais por si só registram decréscimo de 7% em relação ao mês de julho, enquanto o óleo vegetal caiu 8,6% durante o mesmo período. Essas duas categorias de produtos atingiram o nível mais baixo desde março de 2009. A expectativa de safra global estabelecida pela FAO subiu para 2,54 bilhões de toneladas – 13,8 milhões a mais do que em 2014, ano que agência da ONU descreveu como de “abundância”.

Produtos lácteos, como leite em pó, queijo ou manteiga caíram 9%, principalmente devido à desaceleração da situação econômica chinesa, que teve impacto nos mercados internacionais. Em contraste com a tendência geral de queda, em agosto, os preços da carne mantiveram-se praticamente inalterados na comparação com o mês anterior. No entanto, em comparação com o pico histórico do índice de preços da carne em agosto de 2014, os preços globais caíram em 18%, diz a agência da ONU.

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