Desvalorização internacional afeta cotações do café

Arábica e conilon também foram pressionados pelo dólar mais fraco e a aproximação da colheita

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Foto: Maria Anffe/ GcomMT

Os negócios envolvendo café estão lentos no mercado brasileiro, tanto para o arábica quanto para o robusta. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) explicam que além de boa parte dos produtores estar focada na colheita, o dólar mais fraco e a queda das cotações externas de ambas as variedades reforçaram a retração durante a semana.

Para o arábica, especificamente, a queda dos futuros acabou pressionando os valores no mercado físico. Assim, a variedade fechou a terça-feira, 19, a R$ 446,42 por saca de 60 quilos, queda de 1,9% em relação ao dia 12.

Já a saca de 60 quilos do conilon ficou cotado a R$ 333,22, desvalorização de 0,6% na mesma comparação.

Quanto à colheita da temporada 2018/2019, as atividades começaram a ganhar ritmo no Brasil nos últimos dias, favorecidas pelo tempo mais firme. Nesse cenário, um maior volume de café novo deve começar a entrar no mercado.