Após fechar no maior patamar desde fevereiro de 2016, o dólar abriu a sessão desta quarta-feira, 22, com altas de quase 1%, atingindo o valor máximo de R$ 4,090.
O mercado reage à pesquisa Datafolha que mostra o ex-presidente Lula com mais intenções de votos que na pesquisa Ibope, divulgada na noite de segunda-feira, o que gera cautela e apreensão. Os investidores também aguardam um posicionamento do Banco Central sobre uma atuação para conter a disparada da moeda.
O mau humor do mercado interno nesta terça, levando a moeda norte-americana a romper o nível de R$ 4, se mantém com a pesquisa Datafolha. Lula aparece com 39% das intenções de voto, mais que na pesquisa de junho (30%). Jair Bolsonaro tem 19% das intenções de voto.
No exterior, a expectativa é pela ata da reunião do Federal Reserve (FED), que é o banco central dos Estados Unidos, de agosto, que será publicada nesta tarde. Segundo o economista-chefe da Infinity Jason Vieira, dois pontos importantes devem ser observados no documento.
Primeiro, a indicação de continuidade das altas de juros nos EUA nas próximas reuniões e, segundo, o reforço do crescimento da economia norte-americana, sem alterações significativas das projeções de inflação de médio e longo prazo.
Há expectativa também para o encontro entre representantes do Estados Unidos e da China, que devem conversar sobre a guerra comercial entre eles.