O dólar comercial iniciou a semana sem direção, oscilando entre alta e baixa, reagindo às pesquisas eleitorais e aversão ao risco no mercado externo com a relação comercial entre Estados Unidos e China indicando passar por novo estresse, após representantes do governo chinês declararem que não pretendem se encontrar com norte-americanos no fim da semana.
Durante a manhã desta segunda-feira, dia 24, a moeda norte-americana apresentava queda de 0,09%, negociada a R$ 4,0430 para venda, depois de chegar à máxima de R$ 4,08, alta de 0,79%. O contrato para outubro, no mercado futuro, também operou em queda de 0,24%, a R$ 4,044.
Ainda nesta segunda-feira entrou em vigor pelos Estados Unidos a tarifação sobre US$ 200 bilhões de bens chineses. “O encontro, que deveria ter ocorrido no dia 20, já havia sido adiado após o presidente Donald Trump anunciar a imposição de novas tarifas”, informou o economista da Guide Victor Cândido.
Já o analista da Correparti Guilherme França, além de uma correção técnica em relação a forte queda na última sexta-feira, 21, e depois de operar mais fraco na semana passada, a alta reage à pesquisa do BTG Pactual/FSB que pode deixar o mercado “um pouco mais preocupado”.
Segundo França, a pesquisa desapontou as apostas de Bolsonaro levar as eleições já no primeiro turno, já que se manteve em 33% das intenções de votos, enquanto Fernando Haddad cresceu de 16% para 23%, e reduziu a diferença para quatro pontos em uma eventual disputa em segundo turno com o ex-deputado.