O dólar comercial fechou em alta de 0,05%, cotado a R$ 4,8971. A moeda, que chegou a ter altas expressivas ao longo da sessão, perdeu força à medida que o mercado aguarda a divulgação das inflações de China (hoje à noite) e Estados Unidos (quinta).
O sócio da Top Gain Leonardo Santana entende que “como a China não consegue crescer, a gente fica nesta situação. Se a inflação nos Estados Unidos vier boa, o real segue com tendência baixista”.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “o foco hoje é a China, provocando o sentimento de que eles não irão crescer como o esperado, o que reflete nas moedas emergentes”.
De acordo com a Ajax Research, “os números mais fracos da balança comercial chinesa impactam negativamente os ativos de risco por conta das incertezas em torno do cenário econômico. O rebaixamento da Moody’s dos ratings de vários bancos americanos de pequeno e médio porte também contribuiu para a piora dos mercados”.
As exportações chinesas recuaram, em julho ante junho, 14,5% (consenso de -13,2%) e as importações -12,44% (consenso de -5,66%).
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