Segundo a consultoria Safras & Mercado, diante da escassez de indicadores econômicos relevantes, o dólar opera em leve alta ainda digerindo a confirmação de Aldemir Bendine na presidência da Petrobras, notícia que fez a moeda subir 1,20% na sexta, dia 6.
– Com uma semana de agenda fraca o dólar deverá deixar de lado o exterior e andar com suas próprias pernas e agentes domésticos vão ficar de olho na nova direção da Petrobras, que terá como primeira tarefa resolver o impasse sobre a aprovação do balanço contábil da petrolífera ao terceiro trimestre do ano passado – explica Guilherme França Esquelbek, analista da Correparti Corretora.
Segundo Gustavo Godoy, gerente de tesouraria do Banco Daycoval, a aversão ao risco deve persistir e valorizar a moeda norte-americana. Neste cenário, o dólar comercial tinha leve alta de 0,14%, a R$ 2,782 na venda. O contrato da moeda com vencimento em março recuava 0,16%, para R$ 2.794,00, enquanto o contrato para abril subia 0,07%, a R$ 2.825,00.
Analistas indicam que as preocupações com o futuro da Grécia na zona do euro e com o crescimento da China também influenciam os mercados domésticos.