O dólar opera em alta neste momento, mas perdeu força. A situação da China e dos bancos nos Estados Unidos, contudo, seguem no radar e preocupam.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “o foco hoje é a China, provocando o sentimento de que eles não irão crescer como o esperado, o que reflete nas moedas emergentes”.
Quartaroli afirma que o temor de recessão nos Estados Unidos e a perspectiva de novos cortes na Selic (taxa básica de juros) fazem com que não apenas o real, mas as moedas emergentes de modo geral caiam.
De acordo com a Ajax Research, “os números mais fracos da balança comercial chinesa impactam negativamente os ativos de risco por conta das incertezas em torno do cenário econômico. O rebaixamento da Moody’s dos ratings de vários bancos americanos de pequeno e médio porte também contribuiu para a piora dos mercados. Por aqui, ativos domésticos devem registrar baixas por conta do ambiente externo desfavorável”.
As exportações chinesas recuaram, em julho ante junho, 14,5% (consenso de -13,2%) e as importações -12,44% (consenso de -5,66%).
Por volta das 14h22 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,20%, cotado a R$ 4,9045 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de 2023 avançava 0,10%, cotado a R$ 4.926,50.
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