Por volta das 11h49min, a cotação da moeda norte-americana recuava 0,81%, a cotada a R$ 2,6457 para compra e R$ 2,6466 para venda.
Em dia sem indicadores econômicos relevantes no âmbito doméstico e internacional, os investidores estão se guiando pelas indicações do governo sobre o andamento do ajuste fiscal.
Nessa manhã, em Brasília, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou que trazer a dívida pública bruta para a faixa de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) é um objetivo positivo de longo prazo, mas antes disso o desafio é estabilizar o indicador. Ele afirmou ainda que qualquer ajuste em impostos será compatível com a meta do governo de aumentar o superávit primário, com “mínimo impacto à atividade econômica”.
O secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, por sua vez, disse que não haverá aporte ao setor elétrico em 2015 e que o governo lutará para elevar a transparência das contas públicas.
– O câmbio está bastante volátil. Essas oscilações tornam difícil fazer qualquer tipo de leitura conclusiva, mas a minha opinião é que o dólar está sendo beneficiado pelas declarações da equipe econômica – afirma o estrategista-chefe do Crédit Agricole, Vladimir Caramaschi.
Petróleo
Os contratos futuro de petróleo no mercado internacional continuaram recuando nessa terça, após um ministro dos Emirados Árabes Unidos dizer que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não recuará em sua decisão de não diminuir a produção.
O WTI para fevereiro, negociado em Nova York, recuava 2,71%, a US$ 44,82 o barril. Em Londres, o Brent para o mesmo mês retraia 3,65%, a US$ 45,70 o barril.