O dólar comercial opera esta sexta-feira, 26, com forte alta desde a abertura dos negócios, ao redor de 2%. Às 10h10 de Brasília, a moeda norte-americana subia 1,89% no mercado à vista, cotada a R$ 5,432 para venda, enquanto o contrato para julho subia 1,48%, a R$ 5,436.
O mercado reflete mais uma sessão de volatilidade e a cautela, que prevalece no exterior em meio ao receio com o
aumento de novos casos de novo coronavírus, principalmente nos Estados Unidos.
- PIB do Brasil em 2020 deve ter retração de 6,4%, diz Banco Central
- Prévia da inflação em junho sobe 0,02%, menor taxa desde 2006
O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, destaca que as preocupações com uma segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus em diversas partes do mundo, principalmente nos Estados Unidos, voltam ao radar dos investimentos e permanecem com ‘restrições ao apetite ao risco’.
Notícias Relacionadas
A equipe econômica do Bradesco reforça que, há pouco, a avaliação da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, de que provavelmente o pior da crise ficou para trás até levou um ‘pouco de alívio’ ao mercado acionário da Europa. Porém, nos demais mercados, predomina o sentimento de cautela com o avanço do número de casos.
Para o diretor de câmbio de uma corretora nacional, após furar o importante nível de R$ 5,38, a moeda deve buscar novas máximas. “Mas acredito que o Banco Central esteja preparado para atuar em uma nova esticada”,
diz.
A autoridade monetária realiza nesta sexta a segunda etapa da operação de venda de dólar com compromisso de recompra – conhecido como leilão de linha – com a oferta mínima de US$ 1,5 bilhão, repetindo a operação realizada na quinta, 25.
