Por volta das 12h10min, a moeda norte-americana subia 1,01%, cotada a R$ 2,6651 para compra e R$ 2,6659 para venda.
Na sexta, dia 9, o dólar registrou recuo superior a 1% devido à informação de que os salários nos Estados Unidos contraíram em dezembro, apesar de terem sido divulgados bons resultados em relação à abertura de vagas e a taxa de desemprego, gerando especulações de que a taxa de juros demorará a subir.
Segundo o analista da Guide Investimentos Luís Gustavo Pereira, a cotação do dólar hoje está acompanhando o movimento no mercado internacional de valorização ante moedas emergentes. Ele cita também que a expectativa do mercado de uma alta menos intensa da Selic, a taxa básica de juros do País, como outro fator a pesar na cotação.
O recente boletim Focus, do Banco Central (BC), mostra que os economistas mantiveram a projeção da Selic para 2015 em 12,5% ao ano e a do câmbio em R$ 2,80.
Investidores e analistas voltaram a elevar a projeção de inflação para 2015, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De 6,56% ela passou para 6,6%. A estimativa segue acima do teto da meta, que é 6,5%. A expectativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo, teve alta pela quinta semana, passando de 7,85% para 8%.
O boletim mostrou também que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano recuou pela segunda semana consecutiva, indo de alta de 0,5% para avanço de 0,4%.
Petróleo
Os preços dos contratos futuros do petróleo no mercado internacional voltaram a recuar, apoiados pelo sentimento negativo do mercado em relação ao futuro da commodity.
Em Nova York, o WTI para fevereiro baixava 3,37%, a US$ 46,73 o barril, enquanto o Brent par ao mesmo mês, negociado em Londres, baixava 3,29%, a US$ 48,46 o barril.
O banco de investimentos Goldman Sachs cortou as suas projeções para o preço do petróleo em 2015, cotando o WTI em US$ 47,15 o barril, abaixo dos US$ 73,75 estimados anteriormente.