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Duas suspeitas de mormo são apuradas no Rio Grande do Sul

Animais foram diagnosticados positivamente pelo teste de triagem, diz Secretaria da Agricultura

Fonte: Divulgação/Marco Terranova

A Secretaria da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul informou que foram encontrados dois cavalos com sinais de mormo, um na cidade de Pelotas e outro em Cruzeiro do Sul. As autoridades disseram que interditaram as propriedades onde vivem os animais.

Os dois cavalos foram diagnosticados positivamente pelo teste de triagem. No exame clínico realizado nas propriedades, os animais não apresentavam sinais da doença. Os veterinários colheram amostras de sangue para realizar exames em laboratório, que serão realizados na sexta, dia 18. Segundo a secretaria, não há prazo para o resultado.

Outras duas suspeitas também estão sendo apuradas. Em Rio Grande, uma denúncia anônima levou as autoridades a encontrarem um cavalo em condições ruins de saúde e alguns sinais compatíveis com mormo. O exame clínico realizado no local não apresentou dados conclusivos, por isso amostras de sangue foram recolhidas para exames.

Em Carazinho, o teste de triagem realizado em um animal teve resultado inconclusivo e o exame clínico não demonstrou sinais da doença. Assim como nos outros casos, foram coletados materiais para análise.

Mormo

O mormo é uma doença infectocontagiosa grave que ataca os equídeos (equinos, asininos e muares), mas que pode acometer outras espécies de maneira acidental, como o homem (zoonose), carnívoros e pequenos ruminantes.

A doença é causada pela bactéria Burkholderia mallei, que ocasiona alta taxa de mortalidade nos equídeos e, no homem é fatal. Os sinais clínicos mais frequentes são: febre, tosse e corrimento nasal. A doença pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo que a forma crônica, geralmente, ocorre em equinos e a forma aguda em muares e asininos. Em equídeos os sinais são classificados em três categorias: nasal, pulmonar e cutânea.

A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer também pelas vias respiratórias, genital e cutânea. Animais infectados e portadores assintomáticos são importantes fontes de infecção.

A disseminação do agente no ambiente ocorre através da água, alimentos (forragens, melaço), fômites (bebedouros, cochos, equipamentos de montaria compartilhados). A mosca doméstica também pode contribuir para a disseminação da bactéria.

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