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Economistas cravam alta da Selic nesta semana

Taxa básica de juros deve subir em 0,50 ponto percentual, a 12,25%, diz FocusEconomistas de instituições financeiras cravaram as apostas de que o ritmo de aperto monetário será mantido nesta semana e a Selic (a taxa básica de juros) será elevada em 0,50 ponto percentual (pp), em um ambiente de inflação ainda mais alta e crescimento mais fraco.

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda, dia 19, mostrou que a expectativa é de que a taxa básica de juros, atualmente em 11,75% após intensificação do ritmo de aperto no final do ano passado, será elevada a 12,25% ao final da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta, dia 21.

Os economistas consultados também deixaram inalterada a perspectiva de que a Selic encerrará este ano a 12,50% após mais uma alta de 0,25 pp em março, e 2016 a 11,50%.

No mercado futuro de juros, as apostas são praticamente unânimes em uma alta de 0,5 pp esta semana, mas a curva mostra-se dividida entre outra de mesma proporção ou de 0,25 pp depois.

Já o Top-5 de médio prazo, com os economistas que mais acertam as projeções no Focus, voltou a elevar a projeção para a Selic em 2015, a 13%, contra 12,75% anteriormente. Após alta de 0,5 pp esta semana, a expectativa desse grupo é de mais três aumentos de 0,25 pp.

Para o final de 2016 o Top-5 também elevou a projeção para a taxa básica de juros em 0,25 pp, para 12%.

Inflação e crescimento

Sobre a inflação, a perspectiva de alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2015 subiu pela terceira semana seguida no Focus, em 0,07 pp, a 6,67%, e com isso continua acima da meta do governo de 4,5%, com margem de 2 pp para mais ou menos. Para 2016 a projeção permaneceu em 5,70%.

Os primeiros números sobre a inflação oficial do país neste ano serão conhecidos na sexta, dia 23, quando o IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de janeiro.

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 também caiu pela terceira vez seguida, a 0,38%, 0,02 pp a menos do que na semana anterior. A indústria continua sendo um peso sobre a atividade em geral, com a projeção de expansão neste ano recuando a 0,71%, contra 1,02% anteriormente.

A expectativa é de que a economia melhore em 2016, com crescimento de 1,80%, sem alteração.

Para 2014, por sua vez, a perspectiva foi ligeiramente ajustada e os economistas consultados agora veem expansão de 0,12%, ante 0,11% na pesquisa anterior.

Em novembro, a atividade econômica brasileira ficou praticamente estagnada de acordo com dados do Banco Central, que sinaliza que a economia encerrou 2014 enfraquecida.

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