Após renunciar ao cargo de governador no fim de março, Eduardo Leite (PSDB) está em busca de conquistar o direito de administrar o Rio Grande do Sul por mais um mandato. Para isso, ele expõe seus planos para o setor da agropecuária do estado, que é suscetível a enfrentar períodos de estiagem.
Nesse sentido, o candidato chamou a atenção para o fato de, ao decorrer de seu primeiro mandato como governador, o produtor rural gaúcho ter enfrentado estiagens em duas das últimas safras. Para mitigar problemas nas lavouras por causa de condições climáticas, o tucano fala em ampliar os investimentos em irrigação. Para ele, esse trabalho é o “carro-chefe” do agro estadual.
“Sem dúvida nenhuma, a irrigação é o carro-chefe para o agronegócio gaúcho”, enfatizou Leite ao ser entrevistado pelo Canal Rural. Ele admitiu que chegou a ter problemas no âmbito fiscal, mas que, segundo garantiu, reformas foram feitas para destravar a injeção de recursos para esse tipo de atividade.
E muito dinheiro está disponível para irrigação, alegou o político do PSDB. “Graças às reformas que fizemos, o estado tem um programa de investimento na ordem de R$ 6 bilhões, dos quais cerca de R$ 200 milhões estão reservados para projetos de irrigação”, afirmou em conversa com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva. Dinheiro que será, sobretudo, para construção de açudes, pontuou.
Notícias Relacionadas
Eduardo Leite: milho e produção leiteira
Investimentos em irrigação não foram os únicos assuntos comentados por Eduardo Leite na entrevista concedida ao Canal Rural. O candidato ao governo gaúcho também falou, entre outros pontos, sobre os objetivos de fazer o estado se tornar autossuficiente em milho, ampliar a produtividade leiteira e seguir no trabalho para fazer o Rio Grande do Sul se ver livre da febre aftosa sem a aplicação de vacina.
Eleições 2022: entrevistas
No decorrer dos meses de agosto e setembro, o Canal Rural exibe série de entrevistas com candidatos ao governo nos dez estados com o maior valor bruto de produção (VBP) de 2022, com base em dados apurados até junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Serão transmitidas entrevistas com candidatos aos governos de Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina, Pará e Paraná. Eles foram perguntados sobre propostas para o setor agropecuário.
Para o governo do Rio Grande do Sul, foram convidados os quatro primeiros colocados no levantamento do Ipec realizado de 30 de agosto a 1º de setembro e que entrevistou 1.200 eleitores gaúchos. Dessa forma, foram convidados: Eduardo Leite (PSDB), Onyx Lorenzoni (PL), Edegar Pretto (PT) e Luiz Carlos Heinze (PP).
