O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta terça-feira, 15. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, alguns negócios foram realizados acima da referência média. “Os frigoríficos em geral mantêm as suas escalas de abate posicionadas entre três e cinco dias úteis, sem espaço para exercer pressão sobre os preços no curto prazo. O quadro de restrição de oferta ainda dita o ritmo das negociações”, assinala.
As exportações permanecem em bom nível durante o mês de junho, apesar das notícias apontando para a recomposição do plantel de suínos no território chinês. “Por se tratar de uma atividade de ciclo longo, o mais provável é que a China se mantenha atuante no mercado em 2021, reduzindo seu ritmo de compras de maneira mais contundente no próximo ano”, completa Iglesias.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 – R$ 319, na modalidade à prazo. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305, estável. Em Dourados (MS), o valor foi de R$ 311. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 309, inalterada. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 312 a arroba, estável.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência é que haja menor espaço para reajustes, em linha com o menor apelo ao consumo no decorrer da segunda quinzena do mês, arrefecendo a reposição entre atacado e varejo. “Importante mencionar que o consumidor médio ainda opta por proteínas que causem um menor impacto em sua renda média; nesse caso a carne de frango ainda conta com a predileção do consumidor médio”, avalia.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,75 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,50 o quilo, assim como a ponta de agulha.