Entidades do agronegócio, reunidas em carta ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Neri Geller, pedem medidas emergenciais para mitigar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.
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Entre as solicitações estão:
- Prorrogação e bônus para linhas de crédito: Auxílio imediato aos produtores para retomar a produção sem o peso das dívidas.
- Renegociação de dívidas com fornecedores: Intermediação governamental para prorrogar e reduzir débitos, garantindo a saúde da cadeia de suprimentos.
- Linhas de crédito para capital de giro: Recursos para empresas que armazenam e fornecem insumos aos produtores, assegurando o acesso à produção.
- Ressarcimento de créditos fiscais: Recuperação de PIS/COFINS nas vendas de biodiesel e farelo, para melhorar o capital de giro das empresas.
- Conserto da infraestrutura: Reparo de estradas vicinais e corredores logísticos danificados pelas chuvas, evitando problemas no escoamento da produção.
- Diálogo permanente entre Mapa e Fazenda: Criação de um canal para monitorar as políticas de socorro ao agronegócio.
O objetivo das medidas, segundo as entidades, é minimizar os impactos das enchentes na economia e permitir uma recuperação rápida do setor agrícola.
A carta é assinada pela Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), a Federação dos Produtores de Arroz do Rio Grande do Sul (Federarroz), a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi) e Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM).