Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros sete estados, as cotações recuaram. Não houve levantamento no Amapá.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,51% na semana ante a anterior, de R$ 4,322 para R$ 4,344 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,125 o litro, alta de 0,68% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado nesta semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,189 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,091, foi registrado em Mato Grosso.
O preço máximo, de R$ 6,890 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 5,834.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 1,30%. O estado com maior alta no período foi Amazonas, onde o litro subiu 6,31% no mês; e o maior recuo foi de 2,61%, em Minas Gerais. Na apuração semanal, a maior alta de preço foi observada em Sergipe, com avanço de 2,79%; enquanto o maior recuo foi em Mato Grosso, de 1,26%.
Competitividade
Na semana passada, o etanol só foi mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso. A paridade ficou em 68,99% no estado. Nas demais Unidades da Federação, a gasolina tinha preços mais vantajosos – só não foi feito levantamento no Amapá.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 74,12% ante a gasolina. Recentemente, executivos afirmaram que, dependendo do veículo, uma paridade maior ainda pode dar vantagem ao biocombustível.
Além de Mato Grosso, três estados têm paridade de menos de 75%: Goiás, Minas Gerais e São Paulo, com 73,12% e 72,31% e 74,95%, respectivamente.