Após votar, em Belo Horizonte (MG), a ex-presidente Dilma Rousseff disse que confia em uma virada do candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) sobre o adversário Jair Bolsonaro (PSL). “Acredito que toda a tendência é de uma virada”, afirmou.
Caso esse cenário não se confirme nas urnas, Dilma defendeu a resistência. “Acredito que haverá uma grande resistência. Temos que esperar a resistência da democracia brasileira, das instituições políticas e dos movimentos sociais. Porque ele disse que os opositores têm que ir à prisão ou ao exílio e que os movimentos sociais seriam criminalizados como terroristas”
Comparando com um peixe – que quando come excessivamente, morre -, a ex-presidente disse que o candidato do PSL “vai morrer pela boca”, pois seus aliados e filhos não respeitam o Estado de Direito.
De acordo com ela, o exemplo foi a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) que sugeriu que, para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), bastavam um soldado e um cabo. “Quando um dos seus filhos diz isso, mostra o grau de autoritarismo e de falta de respeito ao Estado Democrático de Direito. É uma bravata, mas que deixa evidente um grau quase de fascismo”, afirmou a ex-presidente.