Uma grande explosão atingiu a região portuária de Beirute nesta terça-feira, 4, deixou dezenas de pessoas mortas e milhares de feridos segundo informações locais. O impacto foi tão grande que prédios a quilômetros de distância ficaram destruídos. A causa da explosão ainda é desconhecida, mas a suspeita é que tenha sido um acidente causado pelo armazenamento incorreto de produtos químicos.
Para analisar os impactos dessa explosão no fluxo de comércio em Beirute, o Rural Notícias conversou com o consultor de Comércio Exterior e ex-secretário da Câmara Árabe-Brasileira, Michel Alaby, que avaliou que ainda é cedo para medir os impactos no agronegócio brasileiro, parceiro antigo do Líbano.
“Nesse momento ainda é prematura qualquer conclusão sobre as perdas do agronegócio. Evidente que é uma área portuária e isso pode atrapalhar os desembarques no porto de Beirute, mas como se têm outro porto próximo, pode ser que se desloque para outra área”, disse.
Segundo ele, o país agora terá que se reerguer e enfrentar os efeitos da explosão enquanto combate a pandemia do novo coronavírus. “De maneira geral, o Líbano não é um grande comprador de produtos brasileiros, mas é um preferencial importador de produtos brasileiros, além de ter uma comunidade libanesa no Brasil maior do que o próprio Líbano”, completou