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Fernando Rodrigues: erro político prejudica votação do ajuste fiscal

Comentarista político do Canal Rural classificou como "barbeiragem" a atuação do PT e do ex-presidente Lula em programa de televisão na noite da última terça, dia 5O analista político do Canal Rural Fernando Rodrigues relatou que o programa de televisão do PT na noite dessa terça, dia 5, com a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacando o Congresso enfureceu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na avaliação de Cunha, Lula quis jogar para os parlamentares a responsabilidade sobre os ajustes e diminuição dos direitos trabalhistas. 

Fonte: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em contrapartida, o presidente da Câmara dos Deputados mudou a pauta de votação da Casa, adiando a votação da Medida Provisória 665, uma das que trata do ajuste fiscal promovido pelo governo federal. Foi para Plenário e aprovada a chamada PEC da Bengala, emenda constitucional que aumenta a idade de aposentadoria obrigatória para a cúpula do judiciário de 70 para 75 anos, o que tira a possibilidade do Executivo indicar cinco ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) até 2018.

Fernando Rodrigues acredita que houve uma “barbeiragem” do PT na noite de ontem. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido pela sua habilidade política, errou ao atacar o Congresso em momento tão delicado.

Outro ponto que desagradou Eduardo Cunha foi o fato do Partido dos Trabalhadores não fechar questão para votar a favor da MP do ajuste fiscal. O analista político ressaltou que o presidente da Câmara espera que o PT tome a frente sobre as medidas de ajuste.

Edição: Rikardy Tooge

Fernando Rodrigues

O jornalista político Fernando Rodrigues é a mais nova contratação do Canal Rural. Toda segunda, quarta e sexta, o analista participa do Mercado e Companhia, às 13h, e do Rural Notícias, às 19h.

Na cobertura política há mais de 30 anos, Rodrigues foi responsável por furos jornalísticos importantes, como a compra de votos para a aprovar a Emenda da Reeleição, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, em 1997. Atualmente é um dos responsáveis pela apuração de contas de brasileiros no HSBC da Suíça, o chamado Swissleaks. 

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