“A Noite dos Mortos Vivos” (1968)
Uma ideia na cabeça, uma câmera na mão e quase nenhum dinheiro no bolso. Foi assim que o cineasta o cineasta George Romero produziu esse filme. Numa fazenda da Pensilvânia, um casal tem de lidar com um monte de zumbis famintos. Como os jovens não estão a fim de passar para o lado de lá, lutam intensamente e são obrigados a ver cenas de uma violência incalculável. A esse respeito é bom lembrar que o filme é de 1968, muito antes de assassinos cinematográficos como Jason, Hannibal Lecter e Freddy Krueger.
“A Noite dos Coelhos” (1972)
Os clichês estão todos ali: uma experiência equivocada no laboratório da à luz seres mutantes. O ponto fora da curva aqui é que os seres em questão são fofíssimos coelhinhos, transformados em monstros gigantes e, fofamente, assustadores. Eles destroem boa parte de uma cidadezinha no interior dos EUA. Isso tudo aconteceu porque estava rolando uma invasão de coelhos (de tamanho normal) por lá, e um cientista resolveu criar uma maneira ecológica de impedir a procriação dos bichos. Sua filhinha deixa a gaiola solta, o remédio dá errado, e os gigantões se reproduzem com a velocidade costumeira. Ah, o filme é estrelado pela coitada da Janet Leigh, que, 12 anos antes, fora esfaqueada sem dó durante o banho no filme “Psicose”.
“Maldição” (2005)
A vida na fazenda não era nada tranquila para a família Bell, dona de uma propriedade do estado norte-americano do Tennessee. Para começar, barulhos inexplicáveis começaram a ser ouvidos. Depois, os moradores passaram a receber a visita insistente de um lobo de olhos amarelados. Por fim, almas penadas começam a dar o ar da graça, o que levou a família a um colapso psicológico e provocou a morte de John Bell. Isso tudo ocorreu entre 1818 e 1820. O filme diz ser baseado em fatos reais, e o estado do Tennessee considera que esse é o único caso comprovado de uma pessoa assassinada por um espírito. Não há registro que confirme isso.
“Colheita Maldita” (1986)
Só de saber que é uma versão de livro de Stephen King, o filme já provoca um arrepio na espinha. Um garoto pregador vai parar numa cidadezinha no interior do estado de Nebraska. Com carisma de pastor neopentecostal brasileiro, ele consegue convencer as demais crianças a assassinar todos os adultos da cidade. Um casal de jovens resolve passear por aquelas bandas. Péssima ideia. Terão de enfrentar o líder e seus seguidores, que desenvolveram uma técnica agrícola pitoresca: usam sangue humano para fertilizar a terra.
“Ovelha Negra” (2006)
Você nunca mais vai ver as ovelhas do mesmo jeito. Como de hábito, uma experiência científica dá muito, mas muito errado. Transforma esses bichinhos adoráveis em zumbis canibais. Eles passam a atacar seres humanos de uma maneira tão caricaturalmente violenta, que a gente simpatiza e ri com a fúria dos animais. O filme se passa na Nova Zelândia, dona de um rebanho imenso de ovinos. O cartaz de divulgação do filme explora isso: “Há 40 milhões de ovelhas na Nova Zelândia. E elas estão p… da vida”. Medo!
“Dead Meat: o Banquete dos Zumbis” (2006)
Desde os anos 1980, a Irlanda é um dos países que mais sofreu com o mal da vaca louca, doença neurológica que altera o comportamento (eufemismo para “provoca o enlouquecimento”) do bovino, levando-o à morte num período médio de três meses. Natural que “Dead Meat” tenha sido feito no interior desse país. Vacas mutantes e doidas começam a morder humanos, que, em decorrência, transformam-se em zumbis horríveis. Uma jovem turista e um coveiro local fazem de tudo para não virar o prato principal para os mortos-vivos.
“O Espantalho” (2011)
Tinha tudo para ser um final de semana feliz. Cinco amigos viajam de carro para uma aventura regada a bebidas, música e, quem sabe, um sexozinho. No caminho para a felicidade, havia uma estrada totalmente abandonada. Num dos pontos mais desertos, o motorista perde a direção e atropela um espantalho no meio do milharal. O carro quebra, e os amigos procuram uma casa na região para ligar e pedir socorro. Nada dá muito certo e, a partir daí, eles percebem que espantalho não gosta de levar desaforo pra casa.
“Entrevista com o Vampiro” (1994)
Talvez o maior desfile de bonitões com caninos pontiagudos da história do cinema. Tom Cruise, Brad Pitt e Antonio Banderas não podem ver um pescocinho descoberto. Pitt é um vampiro que relembra casos de 200 anos antes para um jornalista. Conta como Lestat de Lioncourt (Cruise) o ajudou a se tornar um vampiro e a aprender uma nova forma de vida. Passear entre os humanos de Nova Orleans durante o dia era impossível. Então os vampiros se refugiam numa fazenda de escravos. O cenário real existe até hoje, chama-se Oak Alley Plantation e é o lugar em que os dentuços dividiam espaço com a então menininha Kirsten Dust.
“O Pacto dos Lobos” (2002)
O rei francês Luís XV era conhecido como O Bem-Amado. Apesar disso, o bicho pegava em seu reinado. Pelo menos no campo. Em 1765, uma misteriosa criatura leva o terror a uma província rural da França. Chamado de a Besta de Gevaudan, o monstrengo atacava preferencialmente mulheres e crianças. Cansado de ver o sofrimento de seus súditos, o rei mandou um biólogo ao local. Chegando lá, antes de encarar o monstro, teve de enfrentar a ignorância do povo dali. Foi ajudado por uma aristocrata e uma prostituta.
“Invocação do Mal” (2013)
Um casal de investigadores de atividades paranormais é convocado para ajudar uma família em Harrisville, uma fazenda isolada. Os moradores andavam vendo e ouvindo demais. O casal de investigadores descobre que a família não estava blefando. Uma entidade demoníaca circulava na área. Na época da divulgação, disseram que o filme se baseia em fatos reais. Aí tem coisa.