O governo da Bahia, divulgou nesta terça-feira (15), por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que formalizou uma parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para monitorar florestas do estado, inserindo o órgão ambiental da federação no maior projeto operacional de sensoriamento remoto do país, o Programa Brasil Mais (Meio Ambiente Integrado e Seguro).
O Inema informou que as equipes já estão utilizando o sistema de monitoramento e que a iniciativa possibilita o acesso a imagens geradas por mais de 180 satélites, com dados atualizados diariamente e maior precisão no monitoramento da cobertura vegetal em todo o território estadual.
Márcia Telles, diretora-geral do Inema, destacou que a parceria visa à modernização das atividades ambientais, alinhadas com as mais avançadas tecnologias disponíveis.
“A Bahia tem investido no aprimoramento e desenvolvimento de ferramentas de sensoriamento remoto, entendendo ser este um importante instrumento para auxiliar nas ações de fiscalização e combate ao desmatamento. Instituímos, nos últimos anos, o Programa Harpia, nosso próprio sistema estadual de monitoramento e gestão da vegetação nativa”, ressalta.
Segundo Telles, com a adesão ao sistema RedeMAIS, do governo federal para monitorar florestas, a Bahia alcança um maior detalhamento das áreas inspecionadas, integrando imagens de satélites e dados gerados por cerca de 305 instituições públicas, o que facilita a tomada de decisão e o combate aos crimes ambientais.
Imagens de satélite
O governo informou que no Programa Brasil MAIS, os servidores do Inema têm acesso diário às imagens de satélite em alta resolução, além dos alertas automáticos indicando desmatamento, garimpo, incêndio, entre outros.
Os dados são compartilhados on-line com os usuários cadastrados, são monitorados 8,5 milhões de Km² em todo o território nacional.
“Esta parceria nos proporcionará um ganho significativo na qualidade das informações geoespaciais utilizadas por todo o corpo técnico do Inema, tanto nas atividades de fiscalização quanto nos projetos de restauração florestal, gestão de unidades de conservação, acompanhamento de autorização de supressão de vegetação, dentre outros”, ressalta o diretor de Fiscalização Ambiental do Instituto, Eduardo Topázio.
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