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INVESTIGAÇÃO

'Foi um erro', diz líder do MST sobre invasão da Embrapa

Durante a CPI, o líder do MST também pediu para assentados a levar casos de desvios de dinheiro e de agressões para a delegacia

Líder nacional do MST, João Pedro Stédile, afirmou que a invasão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Pernambuco, foi um erro.

As invasões ocorreram em abril e julho na unidade da Embrapa Semiárido situada no sertão pernambucano.

A Embrapa comunicou que a invasão do MST ocorreu em áreas destinadas à agricultura e preservação da Caatinga.

“Foi um erro, um equívoco entrar na Embrapa. Mas eles decidiram porque era a área pública mais próxima e entraram na Embrapa não para reivindicar a área da Embrapa, entraram na Embrapa para chamar a atenção da opinião pública e conseguiram”, disse nesta terça-feira (15), na CPI do MST.

Ao ser confrontado pelo relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), o líder respondeu sobre indícios de desvios feitos por meio de cooperativas ligadas ao movimento e denúncias de agressões que teriam ocorrido em assentamentos.

“Levem os casos para a delegacia. Nós temos interesse em apurar desvios”, disse Stédile.

Salles afirmou que em todos os casos abordados na CPI, havia alegações de trabalhos compulsórios adotados como norma disciplinar e que os líderes do MST não partilhavam das mesmas obrigações dos assentados.

“As lideranças residem em habitações, veículos e desempenham funções mais privilegiadas em comparação com a comunidade em geral. O conceito de coletividade é aplicado de forma seletiva”, apontou o relator da CPI do MST.

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