Em setembro não foi registrada nenhuma paralisação de atividades de abatedouros frigoríficos sob Serviço de Inspeção Federal (SIF) por motivos relacionados à ocorrência de covid-19. A constatação faz parte do sétimo relatório de atividades, que vem acompanhando os impactos decorrentes da pandemia do novo coronavírus nas atividades essenciais realizadas pelo serviço.
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Assim como em agosto, no mês de setembro o SIF registrou aumento de 48% na emissão de certificados sanitários para produtos de origem animal, em comparação com igual mês em 2019. A certificação sanitária assegura que os produtos e os sistemas de produção atendem a todos os requisitos acordados com os países para os quais o Brasil exporta seus produtos, informa o Ministério da Agricultura, em comunicado.
Em relação à fiscalização de abatedouros, foram realizados em setembro 109 turnos adicionais de abate requisitados de forma emergencial pelos frigoríficos de aves, bovinos e suínos registrados no SIF. “As medidas de gerenciamento e o comprometimento dos auditores fiscais federais agropecuários e equipes técnicas têm permitido atender de forma satisfatória e segura essas demandas por abates extras”, afirmou a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana, do ministério.
Ainda segundo o levantamento, as solicitações de Licenças de Importação (LI) de produtos de origem animal para avaliar se os produtos são provenientes de empresas e países que não contenham restrições sanitárias tiveram um aumento de 20% em comparação com agosto de 2020.
O total de LIs analisadas foi de 6.677, com tempo médio de análise de três dias. Esse é maior número de LIs analisadas desde março. Atualmente, estão registrados no SIF 3.330 estabelecimentos de produtos de origem animal nas áreas de carnes e produtos cárneos, leite e produtos lácteos, mel e produtos apícolas, ovos e pescado e seus produtos derivados, além de 2.999 estabelecimentos de produtos destinados à alimentação animal.