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Agricultura

Gafanhotos do Rio Grande do Sul não são do tipo migratório, aponta secretaria

Apesar de não serem do tipo mais perigoso, os animais podem causar algum tipo de danos às lavouras e estão sendo monitorados

A secretaria da agricultura do Rio Grande do Sul continua monitorando focos de gafanhotos que surgiram na região noroeste do estado e também na província argentina de Missiones, perto da fronteira com o Brasil. Segundo Ricardo Felicetti, chefe da divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), os insetos não são do tipo migratório, como a espécie  Schistocerca cancellata, que invadiram lavouras agrícolas argentinas em agosto deste ano.

“Não são gafanhotos migratórios da Argentina e surgem por desequilíbrio climático. São espécies endêmicas. Os fiscais estaduais  agropecuários seguem monitorando a situação das lavouras na região de Santo Augusto e São Valério do Sul. 

“A prioridade máxima é delimitar a área e evidenciar o potencial dano às lavouras. Foi descartado ser gafanhoto migratório, como os que assustaram neste ano. São espécie endêmicas, que devem ter aumentado de população, mas sem grande risco às lavouras gaúchas. Permanecemos monitorando, buscando trazer soluções caso haja risco para lavouras nos focos localizados em São Valério do Sul e Santo augusto”, disse.

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