O preço da gasolina atingiu a maior média mensal desde o início da pandemia, fechando o mês de março em R$ 7,288.
Em comparação com fevereiro, quando a média nacional era de R$ 6,880, o valor subiu 5,94%. Se comparado com o mesmo período de 2020, quando o preço médio era de R$ 4,598, o combustível já acumula alta de 58,5%.
Nos últimos 12 meses, a alta foi de 27,26%, segundo levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 29 de março com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que nenhum estado brasileiro registrou queda no valor do combustível em março.
Entre os estados que registraram as maiores altas estão Piauí (12,68%), Rio Grande do Norte (8,86%) e Paraná (8,70%). Os três estados que tiveram a média mensal menos afetada pela alta da gasolina foram Amapá (3,56%), Rondônia (4,63%) e Roraima (4,64%).
Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 7,256. Teresina (R$ 7,811), Natal (R$ 7,621) e Belém (R$ 7,578) foram as capitais com preços mais altos em março. Já os menores valores médios do mês foram encontrados em Porto Alegre (R$ 6,613), Macapá (R$ 6,687) e Cuiabá (R$ 6,7600).
O preço médio do etanol no País em março foi de R$ 4,852. Apesar de aumentar 2,51% em relação ao mês anterior, o etanol continua sendo mais vantajoso em alguns estados brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Esses estados são exceções, pois, mesmo com a sequência de altas, a gasolina ainda segue sendo mais atrativa para se abastecer o veículo do que o álcool na maior parte dos casos.
O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.