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Governo não pagará subsídio para seguro do milho segunda safra, diz Faep

Federação paranaense recebeu a informação da Secretaria de Política Agrícola do MapaA Federação da Agricultura do Paraná (Faep) comunicou nesta sexta, dia 8, que recebeu informação do Ministério da Agricultura de que não haverá recurso do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o milho segunda safra. Com isso, cinco mil produtores terão de arcar com 100% do custo da apólice.

Fonte: José Eduardo de Oliveira/Arquivo Pessoal

O Canal Rural recebeu a mesma informação do setor de seguros na última terça, dia 5. Segundo cálculo da Faep, R$ 60 milhões são necessários para quitar a subvenção do milho segunda safra. Fontes também informaram que o trigo deve ter repasse de R$ 90 milhões do Mapa para garantir o subsídio ao seguro para cultura. Procurado pelo Canal Rural, o Ministério da Agricultura, não confirma estas informações e diz que irá se posicionar “no momento adequado”.

A federação relata que a informação de que não haverá dinheiro para garantir o PSR para as lavouras de milho foi dada pelo Ministério ao presidente, Ágide Meneguette.

– Na verdade, isso ocorre tardiamente [definição sobre repasse para o milho safrinha], o produtor de milho safrinha já implantou toda a cultura. Vale lembrar que o milho safrinha tem o prêmio mais alto de seguro. Um que não cabe no custo de produção. Estamos trabalhando para reverter e pedimos para as seguradoras ainda não cobrarem os produtores. Não há explicação para isso – comenta o chefe do Departamento Econômico da Faep, Pedro Loyola.

Caso o recurso do milho não seja liberado, as companhias de seguro cobrarão o valor integral da apólice. Em 2014, o PSR atendeu 8.235 produtores de milho segunda safra com subvenção de R$ 72 milhões. Por ser uma cultura de risco alto, o valor da apólice fica muito caro para o agricultor arcar sozinho.

Crise no PSR

Desde o final de 2014, o Seguro Rural vem enfrentando problemas. Dos R$ 700 milhões previstos para subsídio de apólices no Plano Safra 2014/2015, o governo está devendo R$ 690 milhões, sendo R$ 390 milhões referentes à safra de inverno de 2014, os outros R$ 300 milhões para a cobertura para a safra de verão, que nem sequer foram empenhados no orçamento do ano passado.

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