Milhares de litros de combustíveis estão se acumulando nos tanques dos terminais do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, por causa da greve dos auditores da Receita Federal. O porto paulista é a principal porta de entrada de gasolina e óleo diesel no Brasil.
Desde o dia 28 de dezembro, os produtos não estão sendo escoados porque os auditores não autorizam a comercialização.
Com o atraso da operação, os custos de importação vão subir e a conta pode chegar ao consumidor final, que deverá pagar mais pelos combustíveis, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Segundo o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, o problema é sério e o governo tem que resolver. “Tem que ter uma proposta. Ou não aumenta para ninguém ou negocia um aumento escalonado. Com que dinheiro? Tributa alguns setores”, afirma.
Para Daoud, a greve pode formar um cenário explosivo. “Nós estamos discutindo questões que não acrescentam nada. Vocês acham que desta forma vamos resolver os problemas?”, questiona.