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Governo vai limitar subsídios ao agronegócio no Plano Safra 2017/2018

Queda na taxa de juros depende de reação do mercado, disse o ministro da Fazenda

Fonte: Pixabay

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ao Canal Rural na noite desta terça-feira, dia 25, que o governo federal deve cortar parte dos subsídios concedidos ao setor agropecuário no próximo Plano Safra. A tendência é uma diminuição no volume de crédito oferecido com recursos controlados, ou seja, montante disponibilizado com juros abaixo dos operados pelo mercado e sobre o qual a União paga a equalização.

A justificativa é o contingenciamento fiscal e a necessidade de redução de gastos dos cofres públicos. Os juros gerais do crédito agrícola para a safra 2017/2018 não devem ser reduzidos conforme a queda da taxa Selic, mas sim de acordo com a reação do mercado.

“Existe um contingenciamento fiscal no Brasil visando fazer com que o país volte a crescer, equilibrando as contas fiscais, dando segurança à economia e a todos os brasileiros. Portanto, é possível, sim, que haja uma diminuição no volume ou outra forma de compensar a limitação do subsídio. Não há um problema de volume, é uma questão de despesa da União. Mas o fato concreto é que o governo continua 100% comprometido a financiar a agricultura e dar todas as condições para que continuemos a produzir as safras recordes que estão sendo colhidas esse ano”, afirmou Meirelles, ao chegar a um encontro com membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e do Instituto Pensar Agro, na sede da entidade, em Brasília.

Meirelles também falou sobre os pedidos do setor para redução dos juros do Plano Safra 2017/2018, já que a taxa Selic está em queda. “É uma questão referente ao subsídio, que é decorrência na realidade da taxa de captação do Tesouro Nacional. Então, as taxas de juros do mercado têm que cair para o Tesouro pagar menos”.

Reforma da Previdência

Sobre a Reforma da Previdência, que deve ser votada na Câmara dos Deputados na próxima semana, o ministro Henrique Meirelles afirmou que o governo não vai negociar mais nenhum ponto. “Existe um esforço muito grande de todos, ministros, líderes, deputados, senadores, governadores. Vamos aprovar a Previdência”.

Segundo ele, não há como o governo recuar em alguma questão. Agora já chegamos no ponto final de negociação”, disse.

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