O Brasil é um gigante do agronegócio. Quanto a isso não há dúvidas. O país reúne terra, condições favoráveis e alcançou essa relevância como um dos principais players mundiais muito devido aos seus produtores, empenhados em uma atividade cada vez mais sustentável.
Agora, para se manter neste patamar de relevância e garantir a longevidade desse importante setor da economia, quais seriam os próximos passos?
A incorporação de tecnologia nos mais diversos elos da cadeia produtiva é a resposta.
Sem dúvidas, a sincronização dos avanços nos domínios da bio, nano e tecnologia de informação no campo se reflete não apenas em uma produção maior, com menos terra, adubos e defensivos; mas também garante a fixação do homem no campo.
Uma atividade tecnificada, com novas tecnologias, aplicativos, drones e gestão à distância vai fazer o filho do fazendeiro pensar duas vezes antes de buscar um emprego na cidade.
E não precisamos ir para o exterior e muito menos imaginar um futuro distante para se deparar com sistemas integrados entre máquinas e processos digitais. A indústria 4.0 já é uma realidade no Brasil.
Agricultura brasileira 4.0
A previsão de colheita para este ano gira em torno de 246 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, segundo o IBGE.
Nesse cenário de grandiosidade, elevada produtividade e escala, o papel das inovações tecnológicas ganha ainda mais importância; principalmente no pós-colheita.
Isso porque os investimentos em maquinários já são realidade. Contudo, para garantir uma otimização de custos e segurança alimentar, é preciso uma atenção especial no pós-colheita de grãos.
Especificamente no cenário da armazenagem, existe uma série de inovações e novidades para substituir equipamentos já obsoletos e não condizentes com a realidade do agro moderno, pujante, tecnológico e sustentável.
Exemplo disso são os sensores digitais, os quais possibilitam a coleta de diversos indicadores e monitoramento em tempo real. Munido dessas informações sobre os grãos e o ambiente externo, como temperatura e umidade, o agricultor tem melhores condições para tomadas de decisões cada vez mais assertivas.
Esse caso ilustra a agricultura 4.0 no pós-colheita. A tecnologia auxilia a gestão dos processos e os resultados positivos vão desde uma melhor conservação da qualidade do grão até a manutenção nos silos por mais tempo, propiciando uma venda nos períodos de melhor preço.
Pensando em potencializar este movimento em todo o território brasileiro, a Kepler Weber apresenta a plataforma de soluções integradas Sync. Baseada no conceito IoT (internet das coisas), a novidade traz a indústria 4.0 para o segmento de armazenagem.
Plataforma para sistemas de armazenagem
A novidade da Kepler Weber visa auxiliar o produtor rural na minimização de perdas, aumentando, assim, a sua lucratividade.
A prioridade é a redução de desperdícios ao manter a qualidade do produto. A justificativa é simples: a falta de condições ideais de armazenagem, além de erros no controle na umidade e secagem em decorrência do monitoramento manual, representam perdas expressivas.
Por exemplo, em um silo que comporta 100 mil sacas de soja, equivalentes a aproximadamente R$ 7 milhões, caso a umidade do produto varie apenas 1% por falhas operacionais, o prejuízo pode girar em torno de R$ 70 mil.
Assim, o novo portfólio de tecnologias consolida o posicionamento premium da Kepler Weber no segmento de pós-colheita ao permitir ao empreendedor rural ter uma instalação funcional. Os equipamentos e tecnologias auxiliam na gestão e planejamento de colheita, propiciando redução dos custos, garantia da qualidade dos grãos colhidos e flexibilidade para comercializar a produção no melhor momento.
Resultado de três anos de desenvolvimento, o Sync é responsivo e pode ser acessado por smartphone e dispositivos móveis. Modular e customizado, as soluções podem ser aplicadas em projetos novos ou em plantas já existentes; de fazendas até grandes indústrias. Essa possibilidade de flexibilização e customização é uma exclusividade da Kepler.
Um dos componentes do lançamento é o Portal IoT KW Cloud, que permite o controle em tempo real dos equipamentos e da planta de armazenagem; já os Sistemas de Termometria Digital proporcionam maior precisão de leitura de temperaturas dos grãos. E ainda, os Painéis de Controles Inteligentes auxiliam na gestão da armazenagem de qualquer lugar, pela internet.
Além desses, a empresa oferece aos clientes a Automação da Secagem, ferramenta responsável por controlar a velocidade da descarga do secador, sem necessidade de intervenção manual.
A plataforma Sync reforça o compromisso com a digitalização e fortalece a presença digital da Kepler Weber. Com 95 anos de história, a companhia carrega a inovação em seu DNA. Esse perfil pioneiro e inovador é nítido desde as soluções ofertadas ao mercado à colaboração com o fortalecimento de ecossistemas de inovação, como a participação da empresa no Hackatagro.