Em maio de 2014, o IPCA teve aumento de 0,46%, enquanto no acumulado do mesmo período do ano passado, a inflação estava em 3,33%.
Nos últimos 12 meses, o IPCA atingiu 8,47%, acima dos 8,17% registrados nos 12 meses até abril.
A maior contribuição individual para o índice em maio foi a energia elétrica, que subiu 2,77% e foi responsável por 0,11 ponto percentual (pp) da composição do IPCA. O maior aumento na conta de energia foi registrado no Recife, onde o reajuste anual foi de 11,13%, seguido por Salvador (10,34%).
Nas regiões onde não ocorreu reajuste anual, a variação nos valores das contas se deve a alterações nos impostos. É o caso da região metropolitana de Vitória (ES), onde as alíquotas do PIS/COFINS tiveram elevação de 529,25%.
– Com a alta de maio e dos meses anteriores, o consumidor passou a pagar, neste ano, 41,94% a mais, em média, pelo uso da energia, enquanto nos últimos doze meses as contas estão 58,47% mais caras – diz o IBGE, em nota.
Já o grupo que mais contribuiu para a aceleração do IPCA foi alimentos e bebidas, com os preços subindo 1,34% em maio, depois de avançarem 0,97% em abril. O impacto na composição do índice da alta do mês passado foi de 0,34 pp.
A cebola registrou o maior aumento de preços entre abril e maio (35,59%), mas o tomate (21,38%) apresentou o maior impacto no índice do grupo de alimentos e bebidas (0,07 pp). Outro destaque foi a cenoura, que passou de uma contração de 1,50% para um aumento de 15,90%.
Entre os alimentos que registraram queda de preços estão mandioca (-5,09%), feijão carioca (-4,17%) e ovos (-3,93%).