No próximo ano, a projeção é de recuperação da economia, com crescimento de 1% do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) subiu de US$ 3 bilhões para US$ 3,1 bilhões.
Para o dólar, a projeção segue em R$ 3,20, ao final de 2015. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 66 bilhões para US$ 67,5 bilhões, em 2015.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB permanece em 37,9%, em 2015. Para o mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 3,20%, este ano. A estimativa da semana passada era retração de 2,80%.
Juros
Mesmo com a economia fraca, as instituições financeiras esperam por mais elevação na taxa básica de juros, a Selic, para controlar a inflação. Na última quarta, dia 3, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic pela sexta vez seguida para 13,75% ao ano.Para as instituições financeiras, a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14% ao ano.
As elevações da Selic são tentativas do BC de conter a inflação, que deve estourar o teto da meta para o ano. A projeção do próprio BC indica inflação este ano acima da meta, em 7,9%.
Inflação
A expectativa dos analistas de mercado para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 8,39% para 8,46%, este ano. Essa projeção subiu pela oitava semana seguida. Para 2016, a estimativa segue em 5,50%.
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 7,03% para 7,05%. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,87% para 6,88%, este ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 8,17% para 8,35%, este ano.