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Interesse em parcerias com Brasil continuará com Trump, diz embaixadora dos EUA

Apesar da possibilidade de ajustes de ênfase em iniciativas individuais e programas do futuro governo, a embaixadora diz estar confiante no aprofundamento da relação entre os dois países

Fonte: Reprodução

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, disse nesta quinta-feira, dia 17, que o interesse dos Estados Unidos em fazer parcerias com o Brasil não vai mudar com a chegada do presidente eleito Donald Trump à Casa Branca.

“Nosso compromisso com o Brasil não é um capricho político transitório. Pelo contrário, é um principio e um interesse fundamental da política externa dos Estados Unidos”, afirmou Liliana durante discurso na Câmara Americana de Comércio (Amcham) sobre as relações entre os dois países.

A embaixadora disse ainda estar confiante no aprofundamento das relações entre o maior país da América do Norte e o maior da América do Sul, apesar da possibilidade de ajustes de ênfase em iniciativas individuais e programas do futuro governo. Segundo ela, não há expectativa de mudança significativa na “direção positiva” da boa relação histórica dos Estados Unidos com o Brasil.

Durante seminário sobre o futuro da relação entre Brasil e Estados Unidos,  Liliana ressalvou, porém, que Trump ainda detalhou suas prioridades na política externa, o que dificulta o trabalho da embaixada em responder quais as implicações da mudança de governo para o Brasil.

Em seu discurso, ela destacou a necessidade de estreitamento dos vínculos econômicos e comerciais entre as duas nações. O aumento do comércio e dos investimentos, comentou, trará benefícios aos dois países e pode ajudar o Brasil a sair da crise econômica.

Liliana também mencionou o potencial de parcerias na área de segurança e cobrou uma atuação conjunta na defesa de direitos humanos e valores democráticos, assim como estímulos ao intercâmbio entre cidadãos dos dois países. “Em resumo, minha mensagem é que o estágio de nossa relação bilateral é forte e caminha na direção correta (…). Há muito mais a nos unir do que a nos distanciar”, concluiu.

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