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Kátia Abreu lança Plano Matopiba em Palmas (TO)

Ministra visitará outras cidades da região para apresentar o potencial agrícola dos quatro estadosA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, lançou oficialmente o Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba durante evento em Palmas (TO), na manhã desta quarta, dia 13, no auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins. 

Fonte: Divulgação / Pixabay

A capital tocantinense será a primeira de quatro cidades da região que a ministra visitará para mostrar o potencial da fronteira agrícola para produtores, associações, políticos e pesquisadores.

• Veja: Agronegócio do Matopiba espera infraestrutura melhor

Uma das medidas para fortalecimento da região é a criação de uma agência de desenvolvimento voltada para a tecnologia com forte investimento em capacitação, inovação, pesquisa, agricultura de precisão e assistência técnica. O formato da futura agência tem sido discutido entre o ministério e representantes dos estados, da iniciativa privada e de instituições de pesquisa e de ensino.

Durante o encontro, prefeitos tocantinenses assinaram um termo de adesão às metas que comporão o programa nacional voltado para ampliação e fortalecimento da classe média do campo. Entre as metas, está buscar ativamente produtores rurais e garantir assistência técnica e extensão rural. Segundo Kátia Abreu, o governo federal pretende apoiar o crescimento sustentável dos produtores locais do Matopiba com investimento em tecnologia e assistência técnica.

No último dia 6, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que formaliza a abrangência territorial da região. O Matopiba, cujo nome é um acrônimo formado com as iniciais dos estados que o formam, é considerado a última fronteira agrícola do mundo e atualmente representa 12,8% da produção de grãos no Brasil, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Matopiba

O Matopiba abrange 337 municípios e 31 microrregiões, num total de 73 milhões de hectares. O principal critério de delimitação territorial foi embasado nas áreas de cerrados existentes nos quatro estados. O segundo critério foram os dados socioeconômicos.

O Maranhão ocupa 32,77% de todo o território do Matopiba, com 23,9 milhões de hectares em 135 municípios. O Tocantins tem 37,95% da área, 27,7 milhões de hectares e 139 municípios. Já o Piauí representa 11,21%, tem 8,2 milhões de hectares e 33 municípios e a Bahia ocupa 18,06% da área, com 13,2 milhões de hectares e 30 municípios. A proposta de delimitação foi feita pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica (Gite), da Embrapa.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Matopiba soma R$ 46,9 bilhões, sendo que o Maranhão responde por 41% desse total, seguido por Tocantins (36,7%), Bahia (18,47%) e Piauí (3,74%). O PIB per capita da região é de R$ 7,95 mil, abaixo da média do Nordeste (R$ 9,56 mil), do Norte (R$ 12,7 mil) e do país (R$ 19,77 mil).

Hoje, o principal grão destinado à exportação é a soja, mas outras culturas começam despontar na região, como o algodão e o milho. No caso da soja, por exemplo, os quatro estados aumentaram significadamente sua produção na safra de 2014/2015 em relação à 2013/2014.

Conforme dados da Conab, a Bahia teve crescimento de 20,3% (produção total de 3,979 milhões de toneladas), o Piauí, 18,6% (1,766 milhões de toneladas), o Maranhão, 16,4% (2,123 milhões de toneladas) e o Tocantins, 13,5% (2,335 milhões de toneladas). Entre 1973 e 2011, a produção de soja passou de 670 mil toneladas para mais de 7 milhões. E a de grãos saltou de 2,5 milhões de toneladas para mais de 12,5 milhões no mesmo período.

Há três biomas no Matopiba, mas o cerrado prevalece em 90,9% de toda a área. Em seguida está Amazônia (7,2%) e Caatinga (1,64%). Quatro regiões hidrográficas importantes estão localizadas ali, a Tocantins-Araguaia, o Parnaíba, o Atlântico Nordeste Ocidental e o São Francisco. Na área de óleo e gás, o Maranhão se destaca como o 8º maior produtor do país, com o campo de Gavião Real.

Segundo estudos Gite da Embrapa, em toda a extensão do Matopiba há 19% áreas legalmente atribuídas, sendo 46 unidades de conservação, 35 terras indígenas, 745 assentamentos e 36 quilombolas.

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